Hello there!! What
about this for a change? My usual readers will start to complain, but
I a very logical explanation for the difference in my writing. Has
I've already told here, the two main reasons I started writing this
blog are the passion for writing and a way to show my work and my
style to any possible employer. So, I remembered a interview I've
given, while applying to a marketing communication job in a
technology development company, where I faced the whole team (3 or 4
members) that made a very ugly face when I told them I had not
written any text in English to show them.
I spent the rest of the
interview shaking because I knew the opportunity died when I told
them that. When I left the building, I loosened the tie knot and
called them a lot of ugly names, those pigs, slave drivers that
denied me the opportunity of working for them three months for free
(oh yes), even after I told them that I could perfectly write and
talk in English, although I could not show them any text. So, this is
my effort to never have to pass trough that situation again and
convert my self to a happy employee, in my wool coat, hooves and tie.
Possible future employer's face when you don't have a text in English to show
I was very pissed off to
realize that the unemployment crisis in Portugal has reached this
point. There are so many young workers fresh out of college,
searching for a job opportunity, that our lords and masters take the
liberty of denying us work for free. The companies discard one
trainee after another, without even thinking of paying them, because
there are plenty of them in line that don't mind working a few months
for free just to pile up curriculum sheets. Even in this legally
masked slavery it's hard to fit in. But society has become so
synthetic that the set won't change unless we, plastic eating flock
of sheep, rise up and start denying them our abilities and
competence. But I still need the experience, so here I go, along with
the livestock, coming in and out of trains and boats and plains where
the quality and comfort is every day more similar to that of cows and
pigs going to slaughter houses, getting stocked up in trucks to the
sound of the whiplash.
Anyway, now I’ll have
to write another English text where I won't use this much adjectives
to criticize my possible employers. Maybe I'll start
Googletranslating all of my blog texts, so all of my readers can have
double the fun in two different languages. Who knows, maybe I'll
learn Mandarin.
Hoje tomei
conhecimento de uma conferência internacional que vai decorrer entre
8 e 10 de Novembro. “O regresso do Jornalismo: A Grande Reportagem
na Era Digital”, na Escola Superior de Comunicação Social, vai
contar com os mais variados oradores, a maioria jornalistas com muita
experiência, que já tiveram a oportunidade de estar em vários
cantos do Mundo e de escrever grandes reportagens. Tiago Carrasco,
João Fontes e João Henrriques vão estar lá a falar sobre “A
Estrada da Revolução”, uma compilação de histórias da viagem
que fizeram pelos países da primavera árabe, para contarem as
peripécias das entranhas da revolução.
A viagem destes
três, um jornalista, um operador de câmara e um fotógrafo, começou
quando decidiram largar os recibos verdes e “cravar” o caminho,
de jipe, até à África do Sul, para chegarem ao mundial de futebol.
“Até lá Abaixo” foi o resultado desta viagem, que conta as
peripécias da equipa, e que foi o trampolim para o projecto
seguinte. Sem um tostão, trabalharam para voltar para casa, mas
decidiram dar a volta pelo golfo pérsico e vizinhança e escrever “A Estrada da
Revolução”.
Isto despertou-me o interesse para este tipo de
viagens. Em registos editoriais variados, as viagens pelo continente
africano são muitas. O Kiko, cozinheiro de profissão, e a Maria,
jornalista, estavam por Moçambique, a fazer voluntariado, quando se
lembraram de fazer uma viagem por vários países africanos e asiáticos, para descobrir
a cultura gastronómica destes continentes. O resultado foi o site,
blog e livro “Comer o Mundo”, que junta as suas histórias com as
receitas tradicionais, ensinadas por quem as sabe melhor, os locais.
Carlos Almeida Carneiro então, deve estar a fazer um passaporte
novo. Terminou o curso de jornalismo há mais de uma década e
começou a correr o mundo. Entre destinos mais exóticos, teve que
parar um tempo por Londres, a trabalhar numa fábrica de salsichas,
para amealhar dinheiro para as suas viagens. Ficou conhecido quando
pegou numa bicicleta e em mil euros e desatou a pedalar até Dakar,
ganhou o prémio de melhor blog 2008 e escreveu o livro com o mesmo
nome que o blog “Até onde vais com 1000 euros”. Na sua última
aventura, Carlos Almeida Carneiro, filho, pegou em Carlos Almeida
Carneiro, pai, de quem herdou os genes de viajante, e foram dar uma
volta à África. Desta vez foram de carro e devem ter gasto mais de
mil euros. Esta aventura inspirou o livro “Nunca é Tarde”, e
terá fomentado alguma obsessão por casas de banho limpas.
Se me vou pôr a
falar dos jornalistas aventureiros que escreveram livros de viagens
por África do Mundo inteiro, vou ficar com bolhas nos dedos, por
isso fico-me só pelos portugueses mais falados. A verdade é que
fico com uma pontinha de inveja sempre que conheço mais uma destas
histórias. Mas são tantas as histórias de África que sinto que se
ficar pelos livros nem é preciso ir lá. O verdadeiro espírito de
aventura é ir ao desconhecido. Foi assim que me decidi que, quando
me crescerem as joias de família, me vou lançar na minha própria
aventura. A receita é simples, é preciso o desprendimento, uma
carteira cheia, um “crowdfunding” não era mal pensado, um
veículo caricato, um contexto e um percurso. Mas a sensação que tenho é que o Mundo começa a ser pequeno demais, mas ainda não tive o prazer de o conhecer pessoalmente, e como África já
começa a não render livros que tragam novidade, fiz um percurso que
vai de Lisboa, mais propriamente da Trafaria (daqui para a frente não
vou conseguir ser tão preciso), até ao leste europeu, ir até à
Rússia profunda, conhecer a Sibéria, descer até à Mongólia,
atravessar o Cazaquistão e back to Europe. Parece
interessante, ou não? Mas não faço ideia do que estou a dizer, e
isso é que o torna mais aliciante. No entanto se souberem de um
jornalista que já tenha dado esta volta avisem, não vá eu achar
que estou aqui com ideias pioneiras e a fazer figura de urso. E para
os meus milhares de leitores, nada de roubar a ideia!!
A
minha “allowance” de estagiário não permite fazer rotina na
maioria dos restaurantes de Lisboa, pelo menos nos que valem a pena.
De qualquer forma, de vez em quando lá me dou ao luxo, sensivelmente
uma a duas vezes por ano, o que mostra o quanto as minhas finanças
esticam. Já há um ano que andava a prometer uma visita à 1300
Taberna e lá a concretizei. As expectativas eram altas e o resultado
não desiludiu. Já conhecia o espaço e o cheirinho da cozinha já
me era familiar. Sabia, também, que a garrafeira é motivo de
orgulho deste restaurante que habita a LX Factory desde 2011.
O
chefe, Nuno Barros, deixou a irmã mais velha, a 2780 Taberna, de
Oeiras, e veio assumir o código postal de Lisboa por conta própria.
O resultado tem agradado a maioria dos visitantes, a crítica tem
sido muito positiva. A ementa varia consoante a época mas o
objectivo é sempre pôr criatividade na cozinha tradicional
portuguesa. Aconselho chegar cedo para poder aproveitar a esplanada,
com um cocktail ou um copo de vinho. Assim que chegamos a taberna
surpreende logo, o couvert dá direito a um cestinho de pão feito na
casa que é de chorar por mais, onde a estrela é o pão de cerveja
Guiness. Para a minha mesa vieram duas entradas: o tomate com ovo,
uma versão da tradicional sopa, ou ensopado, que pode vir fria ou
quente, e um atum marinado servido com uma bola de gelado de maçã
verde. Estava lançado um excelente momento de boa cozinha, que foi
seguido por um prato de três carnes com um puré de trufa e
cogumelos salteados e um outro de pato que era acompanhado de um foie
gras de muito boa qualidade. Na 1300 Taberna o último remate é golo
certo. Ao contrário de muitos restaurantes, a sobremesa vale mesmo a
pena. Desta vez foi uma versão do Eusébio, que se chama “Eusébio
depois das 8” e que ainda não conhecia, um petit gateau de
chocolate negro com uma bola de gelado de menta, tudo “homemade”
e com a qualidade que faz justiça à fama do espaço. Foi tudo
regado com Monte Cascas Colheita Verde Branco 2010, um nome comprido
da vasta adega Monte Cascas, que patrocina o WineBar da taberna. O
almoço é ainda mais informal e conta com um menu ligeiramente
diferente, concentrando-se mais nas saladas, Amburgas e pregos.
O
espaço foi decorado por Rosarinho Gabriel, do atelier Coisas da
Terra, e é motivo de orgulho dos donos. Muitos relógios e
candeeiros, num ambiente de meia luz, trazem muitos turistas a entrar
só para tirar umas fotografias. O salão está dividido em duas
zonas: O WineBar tem mesas corridas e um ambiente mais descontraído,
que permite uma relação directa entre os clientes e o balcão do
bar. A zona de degustação é composta por mesas redondas, para
momentos familiares, e mesas para dois, podendo assim aproveitar a
descontracção do espaço para uma noite romântica. A cozinha não
tem segredos e está separada dos clientes por um balcão comprido,
onde a equipa de cozinha trabalha, à vista de todos. O serviço é
impecável, mas aos críticos implacáveis sugiro que visitem a
taberna num dia de semana, evitando a espera e um ou outro embaraço
por parte do serviço, que são normais em momentos mais agitados.
Como costumo dizer, se vou ao cinema não reclamo da fila, o serviço
não pode ser igual com o restaurante cheio ou com o restaurante
vazio. Em conclusão, embora as doses não sejam astronómicas, vale
a pena jejuar um bocadinho para chegar com fome e aguentar passar
pelas etapas todas, cocktail, couvert, entrada, prato principal e
sobremesa, regado com uma boa escolha da carta de vinhos ou com um
dos refrigerantes clássicos, a groselha, o capilé ou o refrigerante
1300, uma versão caseira do ginger ale.
Se
gostaram muito dos produtos servidos na 1300 taberna, podem regressar
à LX Factory no dia seguinte e fazer um lanchinho no Mercado 1143,
também ao cargo de Nuno Barros, uma cafetaria/pastelaria/mercado
onde podemos encontrar o pão, o azeite, o vinho e tantos outros
produtos que fazem parte do menu da 1300 Taberna.
ARGHHH!!!
Hoje estou a arrepiar-me de medo. É resultado da expectativa para a
abertura do MOTELx, o Festival Internacional de Cinema de Terror de
Lisboa. Começam hoje mais cinco dias de terror, dura até domingo e
a principal concentração de eventos é no Cinema São Jorge, na
Avenida da Liberdade, em Lisboa. É a sétima edição deste festival
e conta com a presença de Tobe Hooper, Realizador de “Texas
Chainsaw Massacre”, e Hideo Nakata, do “The Ring”. Os dois
grandes nomes vão dar masterclasses onde
vão falar das suas carreiras.
O
MOTELx clama como principal objectivo estimular a produção de
filmes de terror portugueses, mostrar as melhores obras de terror
produzidas internacionalmente nos últimos anos e contribuir para a
formação dos públicos mais jovens e para a contextualização da
produção recente, através da programação de retrospectivas
seleccionadas.
Prova disso é o concurso de curtas portuguesas Prémio Yorn MOTELx,
onde vão estar em competição as curtas “Bílis
Negra”, de Nuno Sá Pessoa, “O Coveiro”, de André Gil Mata,
“Desespero”, de Rui Pilão, “Hair”, de João Seiça, “A
Herdade dos Defuntos”, de Patrick Mendes, “Longe do Éden”, de
Carlos Amaral, “O Monstro”, de Alex Barone, “Nico - A Revolta”,
de Paulo Araújo, e “Sara”, de Miguel Ângelo.
Em
destaque está a curta “Dédalo”,
uma iniciativa inédita, em parceria com a produtora audiovisual Take
it Easy, funciona como spot publicitário para o festival,
serviu de base para a identidade gráfica do mesmo e vai fazer parte
integrante da programação oficial do MOTELx. O spot envolve
uma nave, uma tripulante sobrevivente e um monstro, inspirado em
“Alien”. Desmultiplica-se em várias versões que serão
apresentadas antes das sessões do festival, na TV e em outros
suportes. O realizador, Jerónimo Rocha, diz que queria abordar o
tema do terror no espaço e voltar á caracterização e ao modelos
em látex. O ano passado já tinha feito um spot para o
festival que mostrava um gigantesco golem, composto pelos edifícios
de Lisboa, a arrasar a cidade. Para
os fãs das curtas, vão ser emitidos todos os filmes deste género
presentes no festival, em sessões que têm o preço de um euro e
meio, na secção “Curtas ao Almoço”, ás 13:15, durante todos
os dias do festival.
A
secção “Culto dos Mestres Vivos” vai apresentar as obras de
Tobe Hooper “Eaten Alive”, “Eggshells” e os três “Texas
Chainsaw Massacre”, e vai integrar a masterclass deste dinossauro
do terror. “Retrospectivas” é a sessão que vai explorar o
trabalho de Hideo Nakata, que para além da sua masterclass, vamos
poder ver “The Ring”, “Black Water” e “Chaos”. Para além
destes eventos, vão haver workshops
de
stop-motion
e caracterização e sessões de jogos de terror. Há uma secção
inteiramente dedicada a Ray Harryhausen, realizador que morreu em
Maio deste ano, e que é responsável por obras que vamos poder ver,
como “Jason and the Argonauts”, “20 Million Miles to Earth”,
“Mighty Joe Young” e “One Million Years B.C.”. A secção
chama-se “Lobo Mau” e vai ter lugar no Palácio da Foz, onde está
sediada a Cinemateca Júnior.
Da
secção de cinema internacional “Serviço de Quarto”, quero
destacar alguns filmes que não vou poder deixar de ver. È já hoje,
ás 21:30, que decorre a sessão de abertura, com a transmissão da
curta “Dédalo” na integra, seguida de “Open Grave”, um filme
italiano do espanhol
Gonzalo López-Gallego.
Sexta-feira á meia-noite temos sessão dupla com o muito esperado
“The Conjuring” e ainda “V/H/S/2”. No sábado ás 21:45 não
se pode deixar escapar “The Lords of Salem”, uma obra mais
pessoal do mestre Rob Zombie, depois de ter dado o seu especial
contributo à saga “Halloween”. Ainda quero destacar “Maniac”,
em que Elijah Wood faz de um comerciante que suprime instintos
homicidas, e o vampiresco “Byzantium”, de Neil Jordan. Há ainda
que destacar as secções “Doc Terror”, com três documentários
sobre o género, e “Quarto Perdido” que recupera duas obras
portuguesas mais antigas, “A promessa” e “O Crime da Aldeia
Velha”, tudo numa sétima edição do MOTELx a não perder, que
promete meter medo ao susto. AHUUUUUUUUUUUUUUUUHHHH!!
Não consigo mostrar-vos o spot desta edição aqui. Vejam no Facebook do B/R ou no youtube. Fica aqui o spot geral do evento.
Não
é propriamente novidade, mas não quero deixar de dar a conhecer aos
leitores deste blog os trabalhos de um artista que admiro. A sensação
que tenho é que Damon Albarn acorda, escova os dentes e faz uma
música, come o pequeno almoço, arrota e sai música, sai à rua,
cospe para o chão e sai música. Parece que descrevo um tipo mal
educado, mas não se trata de uma descrição da pessoa mas sim uma
figuração fantasiada por mim de como este senhor parece ter sempre
criatividade para mais uma.
O
seu percurso começou com as bandas Circus,
Real Lives e The
Aftermath, mas foi a dar voz
aos Blur que o seu nome saltou para as bocas do mundo. Gorillaz era
onde queria chegar, uma banda que se formou em 1998, com os membros
2D, Murdoc Niccals, Noodles e Russel Hobbs. São quatro personagens
animadas, cujo cérebro é Damon Albarn. Os quatro desenhos animados
lançaram o álbum “Gorillaz”, em 2001, e causaram impacto com o
single “Clint Eastwood”. Em 2005 voltaram com “Demon Days” e
entraram para o Guiness como a banda virtual com mais sucesso de
sempre. Jamie Hewlett é o criativo de todo o mundo desenhado,
a música fica para Damon Albarn, que apesar de
ser o único permanente, conta com a colaboração de inúmeros
músicos, com influências dos mais variados estilos musicais.
Desde 2001 que podemos
acompanhar as aventuras destes quatro amigos pelos vídeos e pelo
website oficial. É em 2010 que chegam os dois álbuns de que vos vou
falar mais detalhadamente. “Plastic Beach” pode ser considerado
um álbum conceptual, conta a estória de como os nossos heróis,
depois de algumas desventuras no desfecho de “Demon Days”, se
reencontram na paradisíaca ilha de plástico, encontrada por Murdoc,
e onde este escolheu gravar o novo álbum.
Albarn
disse "Vou fazer deste album o maior e mais pop que alguma vez
já fiz em vários sentidos, mas, com toda a minha experiência, vou
tentar apresentar algo com profundidade”. Cumprindo a sua promessa,
o àlbum contou com as colaborações de Snoop Dogg, Lou Reed, MosDef, Bobby Womack, Gruff Rhys, Mark E. Smith, Mick Jones, Paul
Simonon, Kano, Bashy, De La Soul, Little Dragon, Hypnotic BrassEnsemble, sinfonia ViVA e a Lebanese National Orchestra.
O
primeiro single, “Stylo”, com Bobby Womack e Mos Def, foi lançado
a 26 de Janeiro de 2010. 2D e Murdoc seguem num carro com uma
Noodle-cyborg, que construiram depois da pequena baterista ter
desaparecido, como mostra o vídeo de “El Mañana”, ainda no
final de “Demon Days”. 2D foi raptado a
mando de Murdoc para gravar o álbum. Os três são perseguidos por
Bruce Willies e por Boogieman, a quem Murdoc tinha encomendado o
rapto de 2D. O carro mergulha de um penhasco para o Pacífico e
começa a fuga para a praia de plástico. Já na ilha, em “MelancholyHill” o trio é descoberto e atacado por boogieman e pelos
japoneses que querem matar Noodle. Entretanto a verdadeira Noodle,
que se pensava morta, já está a caminho da ilha. O navio onde segue
é atacado. No single “Rhinestone Eyes” acabada de ser salva por
Russel, que ao saber o que estava a acontecer decidiu ir a nado para
a ilha. Com as águas do pacífico Russel incha e fica gigante. O
grandalhão flutua até á ilha com Noodle “a bordo” e põem fim
à guerra. A banda está de novo junta após a “Escape to the
Plastic Beach”, que è exactamente o nome da tour que levou os
gorillaz pelo mundo fora a apresentar o álbum. De acrodo com Murdoc,
Damon Albarn e os seus músicos são uns impostores que estão a
roubar o sucesso dos quatro desenhos, que são os verdadeiros autores
das músicas.
A queda
È durante a “Escape to the Plastic
Beach Tour” pelos Estados Unidos que Albarn (diga-se 2D) grava o
álbum “The Fall”, inspirado pelas cidades por onde passa e
armado apenas com o seu iPad e as aplicações Speak It! Text to
Speech, SoundyThingie, Mugician, Sylo Synthesiser Pro, FunkBox, Drum
Machine, AmpliTube, XENON Groove Synthesizer, KORG iELECTRIBE e
Mellotronics M3000, entre outros. As críticas dispersaram. Enquanto
uns elogiam o álbum pela sua versatilidade, outros dizem que não
passa de um esboço. Pessoalmente, temas como "Shytown" e "The Parish of Space Dust" agradaram-me bastante, mas eu já estou habituado a ouvir dizer que gosto de músicas que mais ninguém gosta. Quando se trata de companhia musical lembro-me de um sample utilizado num tema mais antigo destes quatro amigos "Hello!... Is anyone there?".
Depois de "The Fall" a banda começa um hiato que ainda dura.
Deixam quatro álbuns que Murdoc faz o favor de atribuir a cada
membro da banda. O álbum “Gorillaz” è um espelho das possessões
de Russel e dos seus beats. A estrela de Demon days é Noodle, o
albúm é gravado nos Kong Studios, onde há uma porta para o
inferno, enquanto Noodle viaja na sua ilha voadora “El Mañana”
justificando as melodias melancólicas e contemplativas. È a vez de
Murdoc pôr a sua alma na música de Gorillaz em “Plastic Beach”,
transpondo a sua malícia e o seu gosto pela vida de ócio para o os
sons pop deste álbum. “The Fall” é 2D a brincar sozinho, com o
seu iPad, a viajar pelos Estados Unidos, influenciado pela paisagem
das várias cidades. Até a um possivel regresso, ficamos com
G-sides, D-sides, singles como “Do Ya Thing" e “Doncamatic” e a
mais recente compilação “Gorillaz – The Singles Collection”.