quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Synthetic Sheep


Employees or future slav.. err.. workers! 
Hello there!! What about this for a change? My usual readers will start to complain, but I a very logical explanation for the difference in my writing. Has I've already told here, the two main reasons I started writing this blog are the passion for writing and a way to show my work and my style to any possible employer. So, I remembered a interview I've given, while applying to a marketing communication job in a technology development company, where I faced the whole team (3 or 4 members) that made a very ugly face when I told them I had not written any text in English to show them.

I spent the rest of the interview shaking because I knew the opportunity died when I told them that. When I left the building, I loosened the tie knot and called them a lot of ugly names, those pigs, slave drivers that denied me the opportunity of working for them three months for free (oh yes), even after I told them that I could perfectly write and talk in English, although I could not show them any text. So, this is my effort to never have to pass trough that situation again and convert my self to a happy employee, in my wool coat, hooves and tie.

Possible future employer's face when you don't have a text in English to show
I was very pissed off to realize that the unemployment crisis in Portugal has reached this point. There are so many young workers fresh out of college, searching for a job opportunity, that our lords and masters take the liberty of denying us work for free. The companies discard one trainee after another, without even thinking of paying them, because there are plenty of them in line that don't mind working a few months for free just to pile up curriculum sheets. Even in this legally masked slavery it's hard to fit in. But society has become so synthetic that the set won't change unless we, plastic eating flock of sheep, rise up and start denying them our abilities and competence. But I still need the experience, so here I go, along with the livestock, coming in and out of trains and boats and plains where the quality and comfort is every day more similar to that of cows and pigs going to slaughter houses, getting stocked up in trucks to the sound of the whiplash.

Anyway, now I’ll have to write another English text where I won't use this much adjectives to criticize my possible employers. Maybe I'll start Googletranslating all of my blog texts, so all of my readers can have double the fun in two different languages. Who knows, maybe I'll learn Mandarin.

Yours Truly
One of the Sheep


terça-feira, 17 de setembro de 2013

África já não rende. Vamos atravessar a Rússia!


Hoje tomei conhecimento de uma conferência internacional que vai decorrer entre 8 e 10 de Novembro. “O regresso do Jornalismo: A Grande Reportagem na Era Digital”, na Escola Superior de Comunicação Social, vai contar com os mais variados oradores, a maioria jornalistas com muita experiência, que já tiveram a oportunidade de estar em vários cantos do Mundo e de escrever grandes reportagens. Tiago Carrasco, João Fontes e João Henrriques vão estar lá a falar sobre “A Estrada da Revolução”, uma compilação de histórias da viagem que fizeram pelos países da primavera árabe, para contarem as peripécias das entranhas da revolução. 

A viagem destes três, um jornalista, um operador de câmara e um fotógrafo, começou quando decidiram largar os recibos verdes e “cravar” o caminho, de jipe, até à África do Sul, para chegarem ao mundial de futebol. “Até lá Abaixo” foi o resultado desta viagem, que conta as peripécias da equipa, e que foi o trampolim para o projecto seguinte. Sem um tostão, trabalharam para voltar para casa, mas decidiram dar a volta pelo golfo pérsico e vizinhança e escrever “A Estrada da Revolução”. 

Isto despertou-me o interesse para este tipo de viagens. Em registos editoriais variados, as viagens pelo continente africano são muitas. O Kiko, cozinheiro de profissão, e a Maria, jornalista, estavam por Moçambique, a fazer voluntariado, quando se lembraram de fazer uma viagem por vários países africanos e asiáticos, para descobrir a cultura gastronómica destes continentes. O resultado foi o site, blog e livro “Comer o Mundo”, que junta as suas histórias com as receitas tradicionais, ensinadas por quem as sabe melhor, os locais. Carlos Almeida Carneiro então, deve estar a fazer um passaporte novo. Terminou o curso de jornalismo há mais de uma década e começou a correr o mundo. Entre destinos mais exóticos, teve que parar um tempo por Londres, a trabalhar numa fábrica de salsichas, para amealhar dinheiro para as suas viagens. Ficou conhecido quando pegou numa bicicleta e em mil euros e desatou a pedalar até Dakar, ganhou o prémio de melhor blog 2008 e escreveu o livro com o mesmo nome que o blog “Até onde vais com 1000 euros”. Na sua última aventura, Carlos Almeida Carneiro, filho, pegou em Carlos Almeida Carneiro, pai, de quem herdou os genes de viajante, e foram dar uma volta à África. Desta vez foram de carro e devem ter gasto mais de mil euros. Esta aventura inspirou o livro “Nunca é Tarde”, e terá fomentado alguma obsessão por casas de banho limpas.


Se me vou pôr a falar dos jornalistas aventureiros que escreveram livros de viagens por África do Mundo inteiro, vou ficar com bolhas nos dedos, por isso fico-me só pelos portugueses mais falados. A verdade é que fico com uma pontinha de inveja sempre que conheço mais uma destas histórias. Mas são tantas as histórias de África que sinto que se ficar pelos livros nem é preciso ir lá. O verdadeiro espírito de aventura é ir ao desconhecido. Foi assim que me decidi que, quando me crescerem as joias de família, me vou lançar na minha própria aventura. A receita é simples, é preciso o desprendimento, uma carteira cheia, um “crowdfunding” não era mal pensado, um veículo caricato, um contexto e um percurso. Mas a sensação que tenho é que o Mundo começa a ser pequeno demais, mas ainda não tive o prazer de o conhecer pessoalmente, e como África já começa a não render livros que tragam novidade, fiz um percurso que vai de Lisboa, mais propriamente da Trafaria (daqui para a frente não vou conseguir ser tão preciso), até ao leste europeu, ir até à Rússia profunda, conhecer a Sibéria, descer até à Mongólia, atravessar o Cazaquistão e back to Europe. Parece interessante, ou não? Mas não faço ideia do que estou a dizer, e isso é que o torna mais aliciante. No entanto se souberem de um jornalista que já tenha dado esta volta avisem, não vá eu achar que estou aqui com ideias pioneiras e a fazer figura de urso. E para os meus milhares de leitores, nada de roubar a ideia!!

Código Postal: 1300 Taberna


A minha “allowance” de estagiário não permite fazer rotina na maioria dos restaurantes de Lisboa, pelo menos nos que valem a pena. De qualquer forma, de vez em quando lá me dou ao luxo, sensivelmente uma a duas vezes por ano, o que mostra o quanto as minhas finanças esticam. Já há um ano que andava a prometer uma visita à 1300 Taberna e lá a concretizei. As expectativas eram altas e o resultado não desiludiu. Já conhecia o espaço e o cheirinho da cozinha já me era familiar. Sabia, também, que a garrafeira é motivo de orgulho deste restaurante que habita a LX Factory desde 2011.

O chefe, Nuno Barros, deixou a irmã mais velha, a 2780 Taberna, de Oeiras, e veio assumir o código postal de Lisboa por conta própria. O resultado tem agradado a maioria dos visitantes, a crítica tem sido muito positiva. A ementa varia consoante a época mas o objectivo é sempre pôr criatividade na cozinha tradicional portuguesa. Aconselho chegar cedo para poder aproveitar a esplanada, com um cocktail ou um copo de vinho. Assim que chegamos a taberna surpreende logo, o couvert dá direito a um cestinho de pão feito na casa que é de chorar por mais, onde a estrela é o pão de cerveja Guiness. Para a minha mesa vieram duas entradas: o tomate com ovo, uma versão da tradicional sopa, ou ensopado, que pode vir fria ou quente, e um atum marinado servido com uma bola de gelado de maçã verde. Estava lançado um excelente momento de boa cozinha, que foi seguido por um prato de três carnes com um puré de trufa e cogumelos salteados e um outro de pato que era acompanhado de um foie gras de muito boa qualidade. Na 1300 Taberna o último remate é golo certo. Ao contrário de muitos restaurantes, a sobremesa vale mesmo a pena. Desta vez foi uma versão do Eusébio, que se chama “Eusébio depois das 8” e que ainda não conhecia, um petit gateau de chocolate negro com uma bola de gelado de menta, tudo “homemade” e com a qualidade que faz justiça à fama do espaço. Foi tudo regado com Monte Cascas Colheita Verde Branco 2010, um nome comprido da vasta adega Monte Cascas, que patrocina o WineBar da taberna. O almoço é ainda mais informal e conta com um menu ligeiramente diferente, concentrando-se mais nas saladas, Amburgas e pregos.

O espaço foi decorado por Rosarinho Gabriel, do atelier Coisas da Terra, e é motivo de orgulho dos donos. Muitos relógios e candeeiros, num ambiente de meia luz, trazem muitos turistas a entrar só para tirar umas fotografias. O salão está dividido em duas zonas: O WineBar tem mesas corridas e um ambiente mais descontraído, que permite uma relação directa entre os clientes e o balcão do bar. A zona de degustação é composta por mesas redondas, para momentos familiares, e mesas para dois, podendo assim aproveitar a descontracção do espaço para uma noite romântica. A cozinha não tem segredos e está separada dos clientes por um balcão comprido, onde a equipa de cozinha trabalha, à vista de todos. O serviço é impecável, mas aos críticos implacáveis sugiro que visitem a taberna num dia de semana, evitando a espera e um ou outro embaraço por parte do serviço, que são normais em momentos mais agitados. Como costumo dizer, se vou ao cinema não reclamo da fila, o serviço não pode ser igual com o restaurante cheio ou com o restaurante vazio. Em conclusão, embora as doses não sejam astronómicas, vale a pena jejuar um bocadinho para chegar com fome e aguentar passar pelas etapas todas, cocktail, couvert, entrada, prato principal e sobremesa, regado com uma boa escolha da carta de vinhos ou com um dos refrigerantes clássicos, a groselha, o capilé ou o refrigerante 1300, uma versão caseira do ginger ale.

Se gostaram muito dos produtos servidos na 1300 taberna, podem regressar à LX Factory no dia seguinte e fazer um lanchinho no Mercado 1143, também ao cargo de Nuno Barros, uma cafetaria/pastelaria/mercado onde podemos encontrar o pão, o azeite, o vinho e tantos outros produtos que fazem parte do menu da 1300 Taberna.  

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Um Arrepio pelo MOTELx Acima

ARGHHH!!! Hoje estou a arrepiar-me de medo. É resultado da expectativa para a abertura do MOTELx, o Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa. Começam hoje mais cinco dias de terror, dura até domingo e a principal concentração de eventos é no Cinema São Jorge, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. É a sétima edição deste festival e conta com a presença de Tobe Hooper, Realizador de “Texas Chainsaw Massacre”, e Hideo Nakata, do “The Ring”. Os dois grandes nomes vão dar masterclasses onde vão falar das suas carreiras.

O MOTELx clama como principal objectivo estimular a produção de filmes de terror portugueses, mostrar as melhores obras de terror produzidas internacionalmente nos últimos anos e contribuir para a formação dos públicos mais jovens e para a contextualização da produção recente, através da programação de retrospectivas seleccionadas. Prova disso é o concurso de curtas portuguesas Prémio Yorn MOTELx, onde vão estar em competição as curtas Bílis Negra”, de Nuno Sá Pessoa, “O Coveiro”, de André Gil Mata, “Desespero”, de Rui Pilão, “Hair”, de João Seiça, “A Herdade dos Defuntos”, de Patrick Mendes, “Longe do Éden”, de Carlos Amaral, “O Monstro”, de Alex Barone, “Nico - A Revolta”, de Paulo Araújo, e “Sara”, de Miguel Ângelo.

Em destaque está a curta “Dédalo”, uma iniciativa inédita, em parceria com a produtora audiovisual Take it Easy, funciona como spot publicitário para o festival, serviu de base para a identidade gráfica do mesmo e vai fazer parte integrante da programação oficial do MOTELx. O spot envolve uma nave, uma tripulante sobrevivente e um monstro, inspirado em “Alien”. Desmultiplica-se em várias versões que serão apresentadas antes das sessões do festival, na TV e em outros suportes. O realizador, Jerónimo Rocha, diz que queria abordar o tema do terror no espaço e voltar á caracterização e ao modelos em látex. O ano passado já tinha feito um spot para o festival que mostrava um gigantesco golem, composto pelos edifícios de Lisboa, a arrasar a cidade. Para os fãs das curtas, vão ser emitidos todos os filmes deste género presentes no festival, em sessões que têm o preço de um euro e meio, na secção “Curtas ao Almoço”, ás 13:15, durante todos os dias do festival.

A secção “Culto dos Mestres Vivos” vai apresentar as obras de Tobe Hooper “Eaten Alive”, “Eggshells” e os três “Texas Chainsaw Massacre”, e vai integrar a masterclass deste dinossauro do terror. “Retrospectivas” é a sessão que vai explorar o trabalho de Hideo Nakata, que para além da sua masterclass, vamos poder ver “The Ring”, “Black Water” e “Chaos”. Para além destes eventos, vão haver workshops de stop-motion e caracterização e sessões de jogos de terror. Há uma secção inteiramente dedicada a Ray Harryhausen, realizador que morreu em Maio deste ano, e que é responsável por obras que vamos poder ver, como “Jason and the Argonauts”, “20 Million Miles to Earth”, “Mighty Joe Young” e “One Million Years B.C.”. A secção chama-se “Lobo Mau” e vai ter lugar no Palácio da Foz, onde está sediada a Cinemateca Júnior.



Da secção de cinema internacional “Serviço de Quarto”, quero destacar alguns filmes que não vou poder deixar de ver. È já hoje, ás 21:30, que decorre a sessão de abertura, com a transmissão da curta “Dédalo” na integra, seguida de “Open Grave”, um filme italiano do espanhol Gonzalo López-Gallego. Sexta-feira á meia-noite temos sessão dupla com o muito esperado “The Conjuring” e ainda “V/H/S/2”. No sábado ás 21:45 não se pode deixar escapar “The Lords of Salem”, uma obra mais pessoal do mestre Rob Zombie, depois de ter dado o seu especial contributo à saga “Halloween”. Ainda quero destacar “Maniac”, em que Elijah Wood faz de um comerciante que suprime instintos homicidas, e o vampiresco “Byzantium”, de Neil Jordan. Há ainda que destacar as secções “Doc Terror”, com três documentários sobre o género, e “Quarto Perdido” que recupera duas obras portuguesas mais antigas, “A promessa” e “O Crime da Aldeia Velha”, tudo numa sétima edição do MOTELx a não perder, que promete meter medo ao susto. AHUUUUUUUUUUUUUUUUHHHH!!

Não consigo mostrar-vos o spot desta edição aqui. Vejam no Facebook do B/R ou no youtube. Fica aqui o spot geral do evento.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Gorillaz: de Londres a Plastic Beach

Não é propriamente novidade, mas não quero deixar de dar a conhecer aos leitores deste blog os trabalhos de um artista que admiro. A sensação que tenho é que Damon Albarn acorda, escova os dentes e faz uma música, come o pequeno almoço, arrota e sai música, sai à rua, cospe para o chão e sai música. Parece que descrevo um tipo mal educado, mas não se trata de uma descrição da pessoa mas sim uma figuração fantasiada por mim de como este senhor parece ter sempre criatividade para mais uma.

O seu percurso começou com as bandas Circus, Real Lives e The Aftermath, mas foi a dar voz aos Blur que o seu nome saltou para as bocas do mundo. Gorillaz era onde queria chegar, uma banda que se formou em 1998, com os membros 2D, Murdoc Niccals, Noodles e Russel Hobbs. São quatro personagens animadas, cujo cérebro é Damon Albarn. Os quatro desenhos animados lançaram o álbum “Gorillaz”, em 2001, e causaram impacto com o single “Clint Eastwood”. Em 2005 voltaram com “Demon Days” e entraram para o Guiness como a banda virtual com mais sucesso de sempre. Jamie Hewlett é o criativo de todo o mundo desenhado, a música fica para Damon Albarn, que apesar de ser o único permanente, conta com a colaboração de inúmeros músicos, com influências dos mais variados estilos musicais.

Desde 2001 que podemos acompanhar as aventuras destes quatro amigos pelos vídeos e pelo website oficial. É em 2010 que chegam os dois álbuns de que vos vou falar mais detalhadamente. “Plastic Beach” pode ser considerado um álbum conceptual, conta a estória de como os nossos heróis, depois de algumas desventuras no desfecho de “Demon Days”, se reencontram na paradisíaca ilha de plástico, encontrada por Murdoc, e onde este escolheu gravar o novo álbum.
Albarn disse "Vou fazer deste album o maior e mais pop que alguma vez já fiz em vários sentidos, mas, com toda a minha experiência, vou tentar apresentar algo com profundidade”. Cumprindo a sua promessa, o àlbum contou com as colaborações de Snoop Dogg, Lou Reed, MosDef, Bobby Womack, Gruff Rhys, Mark E. Smith, Mick Jones, Paul Simonon, Kano, Bashy, De La Soul, Little Dragon, Hypnotic BrassEnsemble, sinfonia ViVA e a Lebanese National Orchestra.

O primeiro single, “Stylo”, com Bobby Womack e Mos Def, foi lançado a 26 de Janeiro de 2010. 2D e Murdoc seguem num carro com uma Noodle-cyborg, que construiram depois da pequena baterista ter desaparecido, como mostra o vídeo de “El Mañana”, ainda no final de “Demon Days”. 2D foi raptado a mando de Murdoc para gravar o álbum. Os três são perseguidos por Bruce Willies e por Boogieman, a quem Murdoc tinha encomendado o rapto de 2D. O carro mergulha de um penhasco para o Pacífico e começa a fuga para a praia de plástico. Já na ilha, em “MelancholyHill” o trio é descoberto e atacado por boogieman e pelos japoneses que querem matar Noodle. Entretanto a verdadeira Noodle, que se pensava morta, já está a caminho da ilha. O navio onde segue é atacado. No single “Rhinestone Eyes” acabada de ser salva por Russel, que ao saber o que estava a acontecer decidiu ir a nado para a ilha. Com as águas do pacífico Russel incha e fica gigante. O grandalhão flutua até á ilha com Noodle “a bordo” e põem fim à guerra. A banda está de novo junta após a “Escape to the Plastic Beach”, que è exactamente o nome da tour que levou os gorillaz pelo mundo fora a apresentar o álbum. De acrodo com Murdoc, Damon Albarn e os seus músicos são uns impostores que estão a roubar o sucesso dos quatro desenhos, que são os verdadeiros autores das músicas.




A queda

È durante a “Escape to the Plastic Beach Tour” pelos Estados Unidos que Albarn (diga-se 2D) grava o álbum “The Fall”, inspirado pelas cidades por onde passa e armado apenas com o seu iPad e as aplicações Speak It! Text to Speech, SoundyThingie, Mugician, Sylo Synthesiser Pro, FunkBox, Drum Machine, AmpliTube, XENON Groove Synthesizer, KORG iELECTRIBE e Mellotronics M3000, entre outros. As críticas dispersaram. Enquanto uns elogiam o álbum pela sua versatilidade, outros dizem que não passa de um esboço. Pessoalmente, temas como "Shytown" e "The Parish of Space Dust" agradaram-me bastante, mas eu já estou habituado a ouvir dizer que gosto de músicas que mais ninguém gosta. Quando se trata de companhia musical lembro-me de um sample utilizado num tema mais antigo destes quatro amigos "Hello!... Is anyone there?".

Depois de "The Fall" a banda começa um hiato que ainda dura. Deixam quatro álbuns que Murdoc faz o favor de atribuir a cada membro da banda. O álbum “Gorillaz” è um espelho das possessões de Russel e dos seus beats. A estrela de Demon days é Noodle, o albúm é gravado nos Kong Studios, onde há uma porta para o inferno, enquanto Noodle viaja na sua ilha voadora “El Mañana” justificando as melodias melancólicas e contemplativas. È a vez de Murdoc pôr a sua alma na música de Gorillaz em “Plastic Beach”, transpondo a sua malícia e o seu gosto pela vida de ócio para o os sons pop deste álbum. “The Fall” é 2D a brincar sozinho, com o seu iPad, a viajar pelos Estados Unidos, influenciado pela paisagem das várias cidades. Até a um possivel regresso, ficamos com G-sides, D-sides, singles como “Do Ya Thing" e “Doncamatic” e a mais recente compilação “Gorillaz – The Singles Collection”.