quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Brigada de Minas, Brigada de Armadilhas


Em mais um episódio de "Verdades Absolutas", decidi, bondosamente, tornar publico este segredo, pois sei que a maioria dos utilizadores de redes sociais são honestos, sabem lidar com informações secretas, e que não vão andar a espalhar aos sete ventos, e a largar o pânico entre a espécie humana. O grande segredo que vos vou revelar é a verdadeira história (ocultada pelos serviços secretos portugueses por ser algo embaraçosa) da brigada de Minas e Armadilhas.

 Desde as primeiras ameaças de bomba públicas, o governo sentiu a necessidade de criar a brigada de minas e armadilhas. O que ninguém poderia prever era os problemas que viriam com as queixas. O que se acontecia era que, cada vez que havia uma ameaça, alguém telefonava e dizia "epah venha cá urgentemente que tá aqui um individuo que diz que deixou cá uma bomba numa mochila e que vai arrebentar com isto", e lá ia o pessoal das minas e o pessoal das armadilhas para tomar conta da ocorrência.

O ardil verificou-se quando começaram a ver que o povo não sabia a diferença entre minas e armadilhas e o que acontecia era que chegavam lá todos cheios de pressa com o material e viam que afinal aquilo era uma armadilha. A malta das armadilhas resolvia o assunto, mas quem não ficava contente era o pessoal das minas, que não tinha ido lá fazer nada, podiam ter continuado a suecada descansados e andava-se a gastar dinheiro no material das minas desnecessariamente.
O pessoal das armadilhas também passou por uma série de situações destas. Por tudo isto, a uma certa altura na história decidiram criar duas brigadas separadas: a das minas, e a das armadilhas. Este é o facto oculto mas, de qualquer forma, não resultou, porque depois aconteceram uns episódios embaraçosos para a polícia, em que os queixosos ligavam a dizer que havia bomba e o departamento perguntava: "então mas isso que têm aí é uma mina ou armadilha ?", e eles respondiam: "Pergunta muito bem, na medida em que eu também não lhe sei responder.".
A brigada viu-se obrigada então a criar um inquérito para fazer aos queixosos e despistar as hipóteses com perguntas como" então e faz tic-tac?", ou "tem um relógio digital de números vermelhos em contagem decrescente?", ou "tem alguma lebre presa?"(para o caso de ser uma armadilha), ou ainda "já exprimentou pisar?".
 Este inquérito levou a uma grande subida do número de atentados bem sucedidos por ano. O governo optou por voltar á formação original da brigada e arquivar o caso como Top Secret.

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