A Smint, qual supra sumo das drageias refrescantes, quase uma evolução tecnológica das clássicas tic-tac, arromba com o disputado segmento das pastilhas elásticas com a Smint Chicle. Como são umas pastilhas bem boas (até mastigo uma enquanto escrevo) comprometi-me a fazer algo que um comediante qualquer já fez sobre os mata moscas eléctricos e vou tentar abordar e esclarecer todos os aspectos que podem envolver uma pastilha elástica! É ou não é um desafio?
São sugar-free (id est, têm uma imitação de açúcar) e têm três sabores: Peppermint, Spearmint e o inovadoríssimo e fora do vulgar Morango! (não é cá daquelas coisas sem piada que não se sabe a que é que sabe)
Uma opção baseada em valores com os quais me alinho e por isso despertou o meu real interesse para este tópico pertinente é a embalagem metálica (que faz chk chk chk no bolso), que é reutilizável e amiguinha do meio ambiente, podendo até ser comprado em bolsas para recarga, para dar uma valente ensaboadela nos consumidores que mandam os pacotes de cartão para o chão.
Estas pastilhas têm duas coisas gira que é corresponder ao formato triangular característico da marca e, elevando o clássico slogan "No Smint, No Kiss" a um nível orgásmico, têm glitters, um nome mariquinhas para as partículas intensificadoras de sabor que conferem extraordinária frescura, sabor e uma cor catita antes de serem mastigadas por horas a fio.
As Smint Chicle são a afirmação da marca Smint no segmento de pastilhas elásticas, e por isso, no meu imaginário teenager, marcam a sua 'pausa' com o mesmo carácter cool, intenso, moderno e dinâmico que as tradicionais drageias que eu tanto consumi.
A Smint faz parte do grupo Perfetti Van Melle desde 2006, um grupo do qual eu nunca tinha ouvido falar e que entra discretamente pelas nossas bocas a dentro mascarado de alguns dos melhores doces e pastilhas do mercado, que fazem parte do imaginário da minha geração desde sempre, como a Chupa Chups e a Mentos.
A sua história é engraçada. Um dia o grupo Perfetti, que fabricava uns caramelos italianos, adquiriu a holandesa Van Melle, uma empresa fundada nos anos 50 por dois irmãos que descobriram a formula para uma caramelo mastigável com sabor a menta e o começaram a comercializar num tubinho que toda a gente conhece e que agora até se despeja dentro de garrafas de Coca-Cola para simular um geiser, e Puff! nasceu o grupo que entretanto veio adquirir aquela marca de rebuçados em palitos com um logo desenhado por Salvador Dali que nasceu na Catalunha e que nos anos noventa inventou as Smint! Agora a família orgulha-se deste novo bebézinho: as Smint Chicle.
Gostava de dizer até que a Smint tinha inventado uma pastilha que não se cola ao sapato, mas isso é ficção científica.
Dito isto, estou convencido de que abordei todos os aspectos de uma pastilha elástica. Adeus e um queijo!
Até ao próximo post.