
O porta-voz da McDonalds veio de
rabinho entre as pernas dizer que tinham mudado a receita mas que a decisão não
estava relacionada com a denúncia de Jamie. Quanta honestidade e modéstia. “Food Revolution” vai ainda mais longe, entre Londres e Los Angeles, Jamie Oliver
está a mudar mentalidades e hábitos, desde o pai solteiro aos agrupamentos
escolares, passando por restaurantes locais de fast-food. O objectivo é que as pessoas consumam mais vegetais e
produtos não processados, melhorando assim a condição física e a saúde da
população. A mudança tem sido uma autêntica guerra, principalmente nas escolas
de L.A.. Mesmo munido com provas científicas de que o desempenho dos alunos
seria melhor se comessem melhor, a entidade que regula as escolas da cidade dos
anjos considerou que o investimento era muito grande e que o nível de qualidade
existente já era muito bom. O antigo director dessa entidade até teve uma saída
infeliz quando vedou o acesso da equipa de Jamie às escolas e disse que era uma
decisão dele e não da entidade. Depressa foi corrido e o novo director não
tardou a reatar as relações com o “Naked Chef”, dando nova oportunidade aos
seus esforços.

Respeito para esta personalidade que enche as mãos com
trabalho que faz diferença. Para além desta nova vertente como activista da
alimentação, Jamie ainda é autor de mais uma série de programas de televisão,
como “15 minute meals” e “Jamie’s Grea Brittain”, e livros, como “Jamie’s
America” e “Jamie’s Italy”, sempre com o objectivo de mostrar ao público novas
maneiras de cozinhar e comer melhor e mais saudável. Só me resta dizer, “Go my
son!” e muda o mundo enquanto eu te vejo do meu sofá e como nuggets.
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